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Há um vazio ideológico!

maio 30, 2013

No Brasil na configuração da vida coletiva tudo se resolve sem qualquer postura ideológica e programática? Se se pode afirmar isto com respeito à forma de organização e atuação de nossos partidos políticos, talvez não se possa dizer o mesmo em relação ao contexto societário onde se debatem forças, interesses e propostas a respeito da forma de configuração da sociedade e de onde brotam os partidos. De onde vêm, por exemplo, as ondas que se difundem na mídia sobre a culpabilização do intervencionismo estatal pelo pouco crescimento do país, a grita pela diminuição dos impostos porque eles terminariam por reduzir o incentivo ao trabalho e aos investimentos e consequentemente por diminuir a produtividade, os ataques às políticas redistributivas, etc.?

Os mecanismos de regulamentação da economia não significam uma violação das liberdades individuais?

As políticas redistributivas não constituem um incentivo à preguiça?

Certamente há um esforço no país para tornar evidente certa maneira de ver a vida humana, sua organização social, os fins sociais e que estão sendo abertamente assumidos por pretendentes a candidaturas para as próximas eleições.

Se analisamos atentamente certos discursos programáticos de candidatos e de partidos podemos perceber que se defende uma sociedade com “mercados livres” como a única forma capaz de gerar progresso, eficiência, justiça social e bem-estar geral. Assim, só se justifica um estado que intervém o menos possível na economia, renuncia ao combate da desigualdade (não é ela um dado natural inevitável?)e se limita a fazer cumprir os contratos, proteger as pessoas contra corrupção, fraudes e violência. Portanto, leis que interferem no mercado livre violam a liberdade individual. Tudo isto parece óbvio se não se pensa sobre seus desdobramentos e consequências.

Por exemplo, há aqui uma teoria da justiça subjacente: aquela, cujo cerne consiste na defesa das escolhas individuais nos mercados livres. Isto significa que qualquer distribuição de riqueza resultante do mercado livre é justa contanto que não seja alcançada ilicitamente. Ora, a tese defendida aqui é que a liberdade é mais importante do que formas aceitas de justiça distributiva que para esta postura em última análise destroem a própria liberdade. Isto se mostra na medida em que a afirmação de que a desigualdade econômica é injusta leva à exigência de intervenção no mercado livre o que tem como efeito a eliminação das escolhas feitas pelos indivíduos, portanto, à eliminação da liberdade. Uma razão antropológica é invocada: somente a indivíduo é dono de si mesmo. Ora, se sou senhor de mim mesmo, então sou senhor de meu trabalho e de seus produtos. Consequentemente, o Estado não pode exigir a posse de uma parte de mim nem que seja para combater a pobreza e a desigualdade, ou seja, as necessidades dos outros não estão acima do direito fundamental dos indivíduos de fazer o que bem entenderem com suas posses, com seus órgãos, com sua vida. Vale a pena refletir se é isto que corresponde às convicções mais profundas que temos sobre a pessoa humana e sua dignidade.

As manchetes desta quinta

maio 30, 2013

Globo: A encruzilhada da economia: Nem Pibinho segura juros, que vão a 8%

Folha: PIB decepciona, mas BC aumenta juros ainda mais

Estadão: PIB decepciona, mas BC eleva juros para conter a inflação

Correio: Consumo cai, PIB segue fraco e BC aumenta juros

Estado de Minas: A salvação é a lavoura

Jornal do Commercio: Economia sob pressão

Zero Hora: PIB decepciona, juro sobe e dólar dispara

Leia os destaques de capa de alguns dos principais jornais do país.

Claudio Vignatti-PT aparece bem nas pesquisas do PMDB

maio 29, 2013

Meus amigos todos acompanharam a publicação de uma pesquisa feita pelo PMDB, devemos resaltar os números do Claudio Vigantti- PT com 10% ds intenções de voto, é verdade que o tabuleiro eleitoral de 2014 está nebuloso. Também é importante observar o número alto da rejeição a  Raimundo Colombo-PSD e a força da família Amim.

Eleições 2014: saiu a primeira pesquisa

maio 28, 2013

A primeira pesquisa eleitoral sobre as eleições ao governo, contratada pelo PMDB e realizada pelo IPC,  indicou Raimundo Colombo(PSD) em primeiro com 27,50%, seguido de Luiz Henrique(PMDB) com 22,75%.  Esperidião Amin(PP) tem 21,05%, Cláudio Vignatti(PT) está com 9,10% e Paulo Bauer(PSDB) com 5,10%.

Outro cenário

No cenário “B”, sem Luiz Henrique, Raimundo Colombo sobe para 33,50%, Esperidião Amin vai para 24,25%, Cláudio Vignatti fica com 9,55%, Dário Berger tem 8,30% e Paulo Bauer (820%).

Aécio neves desviou r$ 4,3 bilhões da saúde de Minas Gerais…

maio 28, 2013

A situação está piorando para o bebaço de Minas Gerais…

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) decidiu, por três votos a zero, que o senador Aécio Neves continua réu em uma ação civil por improbidade administrativa. O Ministério Público de Minas Gerais moveu uma ação contra Aécio Neves pelo desvio de R$ 4,3 bilhões da saúde de Minas e pelo não cumprimento do piso constitucional para financiamento do sistema público de saúde entre 2003 e 2008, quando foi governador de Minas Gerais. O julgamento do mérito da ação deve acontecer ainda este ano, e se for condenado, o senador ficará inelegível. Os desembargadores Bitencourt Marcondes, Alyrio Ramos e Edgard Penna Amorim negaram o provimento ao recurso interposto por Aécio Neves para que a ação fosse extinta. Os desembargadores entenderam que a ação é legítima, já que não foi cumprida a aplicação mínima de 12% da receita do Estado na Saúde. Para os magistrados da Corte mineira, a atitude do ex-governador fere os princípios da administração pública. Aécio sustentou no recurso que não houve qualquer transferência de recurso para a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) para investimentos em saneamento básico, e que as obras de saneamento foram realizadas com recursos do próprio órgão. De acordo com o MP-MG, a utilização de valores das tarifas da Copasa como investimento em saúde pública é uma manobra para cumprir o piso constitucional para a Saúde.

Fonte: o estado

Deputados do PP, PMDB e PSDB de Santa Catarina foram comprados por r$ 3 milhões pelo atual governador!

maio 28, 2013

Reportagem da repórter Rosane Felthaus, publicada na edição desta segunda-feira, mostra que os 44 deputados estaduais (incluindo os quatro licenciados) terão uma cota de R$ 3 milhões cada no fundo de apoio aos municípios.

Deputados decidirão uso de verba do Pacto por SC Parcela de R$ 132 milhões de socorro às prefeituras está reservada para parlamentares atenderem aos municípios

Criado para ser um socorro aos 295 municípios catarinenses, o pacote de R$ 500 milhões que o governo estadual deve lançar esta semana ganhou um viés político-eleitoral. O governador Raimundo Colombo (PSD) reservou um quinhão de R$ 132 milhões para as indicações de 44 deputados estaduais — a lista inclui os quatro parlamentares licenciados e os oito de oposição.

O acordo: cada um terá o direito de escolher que cidade e em quais obras e ações devem ser gastos R$ 3 milhões. A medida, anunciada há pouco mais de três meses pelo governador em uma reunião com o grupo gestor, surpreendeu até mesmo os interlocutores mais próximos.

Leia a íntegra.