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Dizer que a aliança com Colombo está sepultada é para enganar a militância!

outubro 30, 2013

Em mais um sequência de ações para construir pontes com o PMDB, o deputado Joares Ponticelli, presidente licenciado do PP, conversou com o vice-governador Eduardo Pinho Moreira, presidente licenciado peemedebista, logo depois de se avistar com o governador Raimundo Colombo. O assunto aliança chegou a ser tocado por Ponticelli, mas não foi a tônica do colóquio, mais centrado na agenda que o parlamentar cumprirá no exercício do governo.

Lacônico, Pinho Moreira  considerou a conversa tranquila, fez uma pausa ao tratar do ponto eleitoral do encontro, algo complicado para ser digerido, por enquanto, pelos dois partidos, os maiores rivais no Estado. Porém, em política, as diferenças não são definitivas, caso contrário PMDB e os herdeiros do antigo PFL não teriam feito duas coligações vitoriosas ao governo – em 1994, com Paulo Afonso Vieira, e, em 2010, com Raimundo Colombo, aproximação mais facilitada pelos antigos demistas que já estavam na base de Luiz Henrique desde 2007.

Ponticelli tem praticado gestos na direção dos peemedebistas. Na última quinta-feira, fez uma visita ao ex-governador Paulo Afonso Vieira, diretor da Eletrosul e presidente em exercício do PMDB, para conversar. Paulo Afonso representa uma das resistências a uma composição com o PP. Também ligou para o senador Luiz Henrique para cumprimenta-lo pelo depoimento prestado à TVAL pela aniversário da emissora legislativa.

O problema é convencer as bases das duas siglas de que até a costura para dividir a presidência da Assembleia com o deputado Romildo Titon (PMDB) significa uma harmônica convivência. Não é bem assim. Os confrontos e diferenças históricas são barreiras que podem ser levantadas contra qualquer proposta de aliança.

 

Longe dali

O deputado federal Esperidião Amin confirma que conversou com Joares Ponticelli por telefone na última sexta-feira com ênfase para a reunião do Fórum Parlamentar Catarinense, transferida por sugestão do ex-governador para que o governador em exercício possa participar, no próximo dia 11.

Mas Amin teve um encontro, ontem, com o deputado João Pizzolatti, debateu cenários, encontrou semelhanças nas análises do colega de Câmara e quer que, junto com Ponticelli, o partido avalie as possibilidades em Santa Catarina. A tese de estar com o PMDB é considerada improvável por Amin e Pizzolatti, mas com o PT ou o PSDB ganha força.

 

 

JÚLIO CANCELLIER/DIVULGAÇÃO/ND

 

PARA AFINAR A AGENDA

O governador Raimundo Colombo acertou com o deputado Joares Ponticelli (à direita) os detalhes de sua passagem pelo governo em encontro no gabinete do Centro Administrativo. A posse será às 14h do dia 8 de novembro e Ponticelli quer mobilizar os deputados de todos os partidos para a solenidade, uma forma de fortalecer que se trata de um ato de prestígio ao parlamento.

 

Companhia

Quando visitar o papa Francisco, no Vaticano, dia 20, Joares Ponticelli estará acompanhado do vice-governador Eduardo Pinho Moreira, que pedirá uma bênção ao sumo pontífice depois de passar pela perda da esposa Ivane.

O deputado Padre Pedro Baldissera (PT), o presidente Glauco Côrte (Fiesc), o prefeito José Schotten (PP), de São Martinho, também estarão com Ponticelli e Pinho Moreira.

 

Avaliação

Dia desses os presidentes nacionais Rui Falcão (PT) e Renato Rabelo (PC do B) fizeram uma avaliação do quadro eleitoral nos 26 estados e no Distrito Federal.

Os aliados colocaram um ponto de interrogação em Santa Catarina porque Falcão disse que é prudente esperar pelo resultado da eleição do presidente do diretório estadual, prova de que as coisas não são definitivas.

 

Um nome

Para Rui Falcão e Renato Rabelo, Esperidião Amin (PP) é candidatíssimo ao governo do Estado.

Amin ironiza a situação e afirma: “Não fulanizei  a eleição, apenas partidarizei, mas isso pode ser bom, pode ser ruim”.

 

Sem conversa

Participação do vice-presidente da República Michel Temer na Conferência sobre Direito, Democracia e Liberdade de Expressão, onde fará a palestra de abertura, deixará os peemedebistas locais à espera de um tempo para uma conversa.

É que a agenda foi adiantada e Temer ainda atenderá a imprensa após o evento.

 

Cresceu

No famoso encontro na casa de Michel Temer, há um mês, os peemedebistas Pinho Moreira, Paulo Afonso, os deputados Mauro Mariani e Rogério Peninha Mendonça, além do presidente nacional em exercício, o catarinense Valdir Raupp, senador por Rondônia, ouviram uma declaração interessante.

Temer disse que a proposta do senador Luiz Henrique de unir PSD, PMDB e PT no Estado fazia eco no Palácio do Planalto, pois Dilma quer os petistas junto com Colombo, ponto contra a aventura da candidatura própria dos peemedebistas.

fonte: roberto azevedo

Eduardo Campos abandonou Pernambuco

outubro 25, 2013

Desde que anunciou a aliança com a ex-senadora Marina Silva, no início do mês, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), ocupou mais da metade de sua agenda com compromissos de pré-candidato.

Dedicado às articulações para viabilizar seu nome na disputa pelo Palácio do Planalto em 2014, nos últimos 20 dias, Campos foi a eventos de cunho eleitoral em 12 deles, o dobro do que costumava fazer antes do acordo.

No mesmo período, manteve a média com nove compromissos públicos no Estado, que ganharam apelo de campanha, com visita a canteiro de obras, palanques e fotos com operários.

Metade das agendas que cumpre como pré-candidato, a maior parte delas fora de Pernambuco, não foi divulgada no site do governo.

Em 10 de outubro, por exemplo, Campos viajou a São Paulo para almoçar com Marina e aliados. Sua agenda oficial dizia que o governador estava em reuniões administrativas no gabinete.

Nesta semana, o pernambucano recebeu em Teresina (PI) o título de cidadão do Piauí, Estado comandado pelo aliado Wilson Martins (PSB). Nenhum evento foi divulgado oficialmente.

Segundo a Folha apurou, para reverter seu percentual de desconhecimento (43%), Campos visitará os 26 Estados do país e Distrito Federal até fevereiro. Em março, deve deixar o governo de Pernambuco e assumir sua candidatura.

O governador disse anteontem que não está negligenciando o Estado. “Minhas obrigações estão sendo cumpridas. Presto contas à população”, disse Campos. “Sei conciliar meu papel político com o meu papel de administrador”, completou.

Interlocutores afirmam que, na ausência de Campos, as principais responsabilidades do governo ficam a cargo de Tadeu Alencar, secretário da Casa Civil do Estado.

O PSB diz que as despesas em viagens de Campos como presidente nacional da sigla são pagas pelo partido.

 

fonte: fsp

As manchetes desta sexta

outubro 25, 2013

Globo: Contas públicas: TCU alertou para risco de dívida; governo reage ao FMI

Folha: Câmara aprova IPTU até 35% mais caro em 2014

Estadão: Dilma venceria Campos e Aécio no 1º turno, diz Ibope

Correio: Curto-circuito em prédio leva pânico à Esplanada

Estado de Minas: A reboque dos holofotes

Zero Hora: RS projeta segunda maior safra de trigo em 37 anos

Brasil: A guerra fiscal é pesada

Leia os destaques de capa de alguns jornais do país.

Ministra Ideli Salvatti-PT sai de cima do muro e defende aliança com Colombo: Só lembrando que ela é quem banca a campanha do candidato Paulo Eccel

outubro 24, 2013

Ministra das Relações Institucionais prefere concorrer ao Senado e garante que sua sigla mudará o discurso sobre alianças depois da disputa interna pela presidência…

 

A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, avalia que até mesmo em seu partido, o PT, a disputa pela presidência não ajuda a clarear o cenário para 2014. E resume que o discurso para os militantes e filiados, prestes a escolher o novo comandante da sigla, é um na campanha interna, e, após a realização do Processo de Eleição Direta (PED), será outro para o quadro de possíveis coligações.

Para Ideli, não há como o PT fechar as portas para opções. Ou seja, Paulo Eccel ou Cláudio Vignatti, os dois principais candidatos entre os cinco inscritos, que declararam à coluna não abrir mão da cabeça de chapa ao governo, o que evitaria uma aproximação com o PMDB, e se fecharam à ideia de compor com o PSD do governador Raimundo Colombo, não podem assumir a posição como definitiva, na opinião da ministra.

A dúvida sobre o cenário para o ano que vem domina o comentário de Ideli sobre as coligações. E declara: “Acho que Colombo estará com Dilma”. Vê estes movimentos claros nos contatos do governador com a presidente, até mesmo na amarração da agenda de Dilma no Estado prevista para o início de novembro. Mas pondera que a situação mais próxima da realidade eleitoral só “no primeiro trimestre de 2014”.

Se dependesse só da ministra, que é lembrada para cabeça de chapa ao governo por muitos petistas, como ocorreu em 2010, a preferência será concorrer a uma cadeira ao Senado. Muito próximo do cenário que a presidente da República desejaria ter no Estado.

roberto azevedo

As mentiras e arrogância de um governador fanfarrão…

outubro 23, 2013

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos – aquele conservador da velha política que teve uma epifania e encontrou o caminho da luz ao ver Marina Silva, segundo ela mesmo disse no Roda Viva – disse hoje que “o Nordeste se uniu e não está atrás de migalhas e favores. Não somos só urnas para estar votando. Somos gente de carne e osso, temos sentimentos e sonhos”.

O governador tem razão. O Nordeste merece muito, não apenas o que merecem todas as regiões brasileiras, mas o resgate de uma dívida do país com o bravo e forte povo nordestino, mão de obra de boa parte da construção deste país.

Pernambuco, por exemplo, mereceu uma refinaria imensa, talvez o maior investimento do setor da história do país.

E foi mais que merecida a instalação, ali, do Estaleiro Atlântico Sul, que está abarrotado de encomendas daquela Petrobras que, hoje, o governador diz não ter certeza como gasta o dinheiro do petróleo.

E Pernambuco merece também cada centavo gasto no canal do Sertão, na Ferrovia Transnordestina, e em tudo o mais que os governos Lula e Dilma fizeram a justiça de investir no Estado.

De tal maneira que, em plena campanha de Dilma, Eduardo Campos dizia que “O governo Lula foi muito importante para o Brasil, mas foi ainda mais para o Nordeste. E Pernambuco tem, em Lula, o maior presidente de toda a história. ”

Certamente não foi por migalhas e votos, não é? Aliás, o governador deve medir bem o potencial destas palavras se voltarem para que renega o passado e quem sempre o ajudou a dar justiça ao povo pernambucano.

Quem será que está deixando suas posições anteriores e virando as costas “ao maior presidente de toda a história” para procurar ser aceito no “Sul Maravilha” como “carona” de Marina Silva?

 

Por: Fernando Brito

Mais uma vez a Folha de São Paulo mentiu para atacar o PT e a Presidenta Dilma

outubro 23, 2013
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No post anterior, relatei fraude grosseira do jornal Folha de São Paulo em matéria que pretendeu vender ao seu leitorado – composto pela fina flor de um antipetismo de classe alta que hoje se vê atucanado por falta de opções mais à direita – que o governo Dilma estaria entregando unidades residenciais do Programa Minha Casa, Minha Vida, sem água e luz.

A reportagem em questão pertence àquela categoria do jornalismo corporativo terceiro-mundista que, na eleição de 2010, tentou transformar uma bolinha de papel do tamanho de uma bolinha de pingue-pongue – atirada contra o então candidato José Serra em um comício – em um artefato de “um quilo” (segundo invenção do Jornal Nacional, formulada para ajudar o candidato do PSDB, que já caminhava para a derrota).

Exacerbar ou inventar fatos negativos contra o grupo político que comanda o país tornou-se uma verdadeira obsessão para a grande mídia. Com redações cheias de jornalistas recém-formados que praticamente trucidam uns aos outros na ânsia de acariciarem o antipetismo dos patrões, produzem-se micos como a reportagem da Folha supracitada.

A “denúncia”, publicada em destaque no alto da primeira página do jornal no último dia 16, é confusa. A matéria que a veiculou fez malabarismos para impedir o leitor de entender por que haveria gente vivendo sem água e luz em imóveis recém-entregues pelo governo federal. Assim, em uma matéria de 427 palavras, apenas 30 foram dedicadas ao que diz o título.

Eis o trecho da matéria que tenta “explicar” o título que acusa Dilma de “entregar casas sem água e luz”.

“(…) Beneficiários passam as noites a luz de velas, usam baldes com água trazida de outros locais e contam com ajuda de vizinhos que já têm água ou energia em casa (…)”.

O resto do texto contém depoimentos de meia dúzia de pessoas que viviam em barracos e que foram contempladas com casas novinhas, bem construídas e que os novos moradores poderão mobiliar e equipar com eletrodomésticos no âmbito do Minha Casa, Minha vida.

Contudo, alguns dos entrevistados criticaram a matéria da Folha, que teria distorcido suas palavras e transformado seus elogios ao programa em críticas.

Um blog baiano, de um morador da cidade de Vitória da Conquista (BA), onde o governo federal estaria entregando “casas sem água e luz”, noticiou que uma das pessoas entrevistadas pela Folha pretende processar o jornal por distorcer suas palavras sobre o Minha Casa, Minha Vida – que essa pessoa diz que elogiou – e por usar sua imagem sem autorização.

A matéria foi tão escandalosa, a fraude que a Folha praticou foi tão grosseira que, apesar de se negar a reconhecer a natureza desonesta do que publicou, sua ombudsman, Suzana Singer, teve que voltar à questão do antipetismo do jornal em que trabalha.

Os três primeiros parágrafos da crítica de Suzana são mais do que suficientes para explicar a fraude que o dito “maior jornal do país” levou para o alto de sua primeira página:

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A Folha acusou a presidente Dilma de entregar casas sem água nem luz no interior da Bahia. O jornal mostrou, na quarta-feira, que parte das moradias inauguradas em Vitória da Conquista, no programa Minha Casa Minha Vida, estavam no escuro e a seco. Os moradores usavam velas à noite e enchiam baldes nas casas dos vizinhos.

Bastava ler o “outro lado” para concluir que a acusação não fazia sentido. O Ministério das Cidades explicou que as casas foram entregues com instalações elétricas e hidráulicas e que cabia ao beneficiário do programa pedir a ligação dos serviços às empresas de distribuição do Estado.

Acontece o mesmo com quem compra um imóvel sem ajuda federal: é a pessoa que, depois de receber as chaves, aciona o fornecimento de água, luz, gás, telefone (…)”.

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Parece brincadeira, mas não é. Se você for um milionário e comprar uma cobertura recém-construída nos Jardins paulistanos, por exemplo, terá que esperar tanto quanto os pobretões do conjunto habitacional de Vitória da Conquista, na Bahia, para ter água, luz e telefone ligados.

A matéria é tão grosseiramente falsa que desmonta a si mesma. A ombudsman da Folha diz exatamente isso, mas com outras palavras:

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“(…) Os casos relatados indicavam que nem havia um problema exagerado de demora na entrega desses serviços. Apenas uma dona de casa esperava a instalação de luz havia oito dias, três a mais que o prazo dado pela companhia elétrica (…)”

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Apesar do que diz a ombudsman, colunistas e blogueiros ligados à grande mídia e ao PSDB, tais como Reinaldo Azevedo, da Veja, e Josias de Souza, da Folha/UOL, entre dezenas de outros, tentaram reforçar a insinuação de que Dilma estaria entregando casas sem ligações de água e luz que pudessem ser acionadas como em qualquer outro imóvel novo.

Não seria necessário o governo rebater a matéria se a Redação da Folha tivesse jornalistas em lugar de bajuladores que se matam entre si para agradar o patrão. O filtro jornalístico, se existisse nesse jornal, deveria ter “derrubado” a matéria, como diz a ombudsman:

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“(…) Diante das explicações dadas pelo governo e pelas concessionárias de serviços estaduais, o jornal deveria ter derrubado a reportagem. Não adianta registrar burocraticamente o ‘outro lado’, como prega o ‘Manual da Redação’, mas insistir numa acusação vazia (…)”.

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Você que vive acusando blogueiros como este que escreve de serem “pagos pelo governo”, note que Suzana Singer, ex-secretária de Redação da Folha, responsável por muitas matérias contra o PT na década passada, reproduz o diagnóstico desta e de outras páginas sobre matéria que a mesma Folha insiste em manter: tratou-se de uma “acusação vazia”.

Sim, você leu bem: a Folha insiste em manter a acusação a Dilma. Cobrada pela ombudsman, a Redação do jornal oferece uma explicação estarrecedora e que, além de má fé, exala burrice. Veja a explicação da Folha, que Suzana relata:

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“(…) A Redação não concorda: ‘a informação de que as casas foram entregues sem água nem luz é relevante por mostrar a pressa com que o governo tem organizado essas inaugurações, por motivos obviamente eleitorais. O objetivo da reportagem era mostrar isso e não culpar a presidente pela falta de água e luz’, diz a editoria Poder (…)”.

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Dissequemos, pois, essa “explicação”.

1 – Onde está a “pressa” do governo em inaugurar um dos muitos conjuntos habitacionais do Minha Casa, Minha Vida que terá para entregar até o ano que vem se a água e a luz de QUALQUER imóvel têm que ser ligadas em nome do morador desse imóvel?

2 – Por que o governo entregaria imóveis novos a pessoas paupérrimas ligando antes a água e a luz, gerando contas para os novos moradores pagarem assim que entrassem? Eles teriam que pagar pelo que não consumiram, ora.

3 – Por que Dilma teria “pressa” de inaugurar qualquer coisa se estamos a um ano da eleição de 2014 e há uma imensidão de obras – inclusive do Minha Casa, Minha Vida – para inaugurar?

Ao fim, para aqueles que têm cérebro – e honestidade nesse cérebro – a fraude jornalística da Folha mostrou que o programa Minha Casa, Minha Vida é muito bom, pois tudo o que encontraram para criticar nele foi o que jamais poderia ser criticado porque existe em qualquer imóvel que alguém compre ou alugue.